Na Garrafa

domingo, 24 de maio de 2009

Em alguma noite
De solidão acompanhada
Nos bares de esquina
Cheios de conversa afiada
E escárnio
Cheiro de impureza
E alegria passageira
Ou tristeza profunda
Numa garrafa de vinho
Coloquei meu amor
E tapei com uma rolha
Joguei-o no mar
Sem muito saber
Onde ia parar
Mas quem o encontrar
Faça o favor de devolver-me
Eu esqueci de uma coisa:
Dar a última golada de vinho.

5 escritos:

Rafael Batista disse...

aprenda uma coisa, meu amor: vinho não se desperdiça :)

Karolline Garcês disse...

... Pois, eu a encontrei. E bebi o restante do vinho. ;)

ps:. inegavelmente explícito. :)

Karolline Garcês disse...

Verdade, desânimos acontecem, mesmo que por alguns instantes em seu dia. Mas ele passa assim como as nuvens carregadas de chuva.

Jéssica Bittencourt disse...

eu também lancei meu amor ao mar...
pobre marinheiro há de encontrar!
vou fazer um poema em homenagem a esse teu.
beijocas

Delirium disse...

Vinho é sangue de Jesus, Amém!